A dor trilha um qualquer caminho dentro desta alma infame que ama demais. E eu aproximo-me da janela e olho a noite. Quem me dera que o meu coração tivesse esta calma tardia que restou no final de tudo. Porque a noite é o que resta de um dia que já foi e já não é... e a dor é a noite que me resta após o fim de tudo o que foram os meus dias.
O sofrimento entranha-se nos meus sonhos e não me deixa dormir! É uma eterna insónia na qual apenas a memória de um amor entra pela porta e vem de mansinho abraçar-me.
E eu estou profundamente sozinha olhando a noite nesta insónia em que não dormir é o que menos custa.
Quantos fantasmas existem para lá desta janela? Onde estás tu, meu amor?
Eu não sei! Não sei se esta dor que caminha pela minha alma e me invade os sonhos algum dia irá embora, deixando-me finalmente entregue ao vazio.
Eu não sei... mas já não importa!
O sofrimento entranha-se nos meus sonhos e não me deixa dormir! É uma eterna insónia na qual apenas a memória de um amor entra pela porta e vem de mansinho abraçar-me.
E eu estou profundamente sozinha olhando a noite nesta insónia em que não dormir é o que menos custa.
Quantos fantasmas existem para lá desta janela? Onde estás tu, meu amor?
Eu não sei! Não sei se esta dor que caminha pela minha alma e me invade os sonhos algum dia irá embora, deixando-me finalmente entregue ao vazio.
Eu não sei... mas já não importa!
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet