“Não desistas assim…”
Três palavras que juntas não fazem qualquer sentido. Odeio estas palavras! Dizem-me que não desista, que lute, que procure horizontes que estão para além do que pode ser encontrado. Dizem-me que ali, num lugar que não me sabem indicar, “ali” posso ser um pouco mais feliz.
Desistir devia realmente ser uma opção. Olhávamos para trás e descobríamos que num estalar de dedos tudo o que um dia quisemos foi esquecido ou, pelo menos, já não magoa. Simples, de facto! Demasiado simples para ser real…
Quando se tem sonhos, desistir não é simples! Não é simples acordar para a vida e conhecer um mundo onde cada traço está longe de ser o que quisemos para nós. Não é simples ter olhos cor-de-nada quando um dia o nosso olhar igualou os arcos-íris de sonho.
Quando se ama, desistir não é simples! Não é simples apagar nomes que um dia tatuámos no coração nem varrer palavras que foram ditas em silêncios intemporais. Não é simples coser um coração partido com linhas de esquecimento ou de traição.
Por vezes, admito, quero desistir de tudo. Mas desistir é tão difícil que as palavras que lançam ao vento não podem ter sentido. Quem sou eu para desistir dos sonhos ou do amor ou mesmo de sonhar com o amor?! Não sou nada além de joguete nas mãos da lua e desistir não é hipótese.
Os meus olhos nunca serão cor-de-nada porque eu não sou capaz de desistir assim. Por mais que diga ou que faça, haverá sempre em mim uma restea de esperança que me há-de prender à vida.
Desistir não é simples quando há em nós um coração. Desistir não é simples quando se sonha. Desistir não é simples quando se ama alguém mais que tudo nesta vida. E, se desistir não é simples, tal como não é simples lutar, porque é que alguém optaria pela desistência se a luta, embora complicada, tem mais hipóteses de tornar real tudo o que alguma vez sonhámos?
Não, eu não desisto! Não desisto de lutar pelos sorrisos que, de tempo a tempo, me marcam a expressão. Não desisto de lutar pelos sonhos que têm hipótese de ser reais. Não desisto de lutar pelo amor…
Desistir, ao contrário do que me fazem crer quando dizem para eu “não desistir assim”, não é fácil, não é simples, nem tão pouco é opção!
Três palavras que juntas não fazem qualquer sentido. Odeio estas palavras! Dizem-me que não desista, que lute, que procure horizontes que estão para além do que pode ser encontrado. Dizem-me que ali, num lugar que não me sabem indicar, “ali” posso ser um pouco mais feliz.
Desistir devia realmente ser uma opção. Olhávamos para trás e descobríamos que num estalar de dedos tudo o que um dia quisemos foi esquecido ou, pelo menos, já não magoa. Simples, de facto! Demasiado simples para ser real…
Quando se tem sonhos, desistir não é simples! Não é simples acordar para a vida e conhecer um mundo onde cada traço está longe de ser o que quisemos para nós. Não é simples ter olhos cor-de-nada quando um dia o nosso olhar igualou os arcos-íris de sonho.
Quando se ama, desistir não é simples! Não é simples apagar nomes que um dia tatuámos no coração nem varrer palavras que foram ditas em silêncios intemporais. Não é simples coser um coração partido com linhas de esquecimento ou de traição.
Por vezes, admito, quero desistir de tudo. Mas desistir é tão difícil que as palavras que lançam ao vento não podem ter sentido. Quem sou eu para desistir dos sonhos ou do amor ou mesmo de sonhar com o amor?! Não sou nada além de joguete nas mãos da lua e desistir não é hipótese.
Os meus olhos nunca serão cor-de-nada porque eu não sou capaz de desistir assim. Por mais que diga ou que faça, haverá sempre em mim uma restea de esperança que me há-de prender à vida.
Desistir não é simples quando há em nós um coração. Desistir não é simples quando se sonha. Desistir não é simples quando se ama alguém mais que tudo nesta vida. E, se desistir não é simples, tal como não é simples lutar, porque é que alguém optaria pela desistência se a luta, embora complicada, tem mais hipóteses de tornar real tudo o que alguma vez sonhámos?
Não, eu não desisto! Não desisto de lutar pelos sorrisos que, de tempo a tempo, me marcam a expressão. Não desisto de lutar pelos sonhos que têm hipótese de ser reais. Não desisto de lutar pelo amor…
Desistir, ao contrário do que me fazem crer quando dizem para eu “não desistir assim”, não é fácil, não é simples, nem tão pouco é opção!
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet