Quero que me ames mas, quando me amares, fá-lo pelos meus olhos, pelos meus lábios, pelas minhas palavras, ditas ou pensadas, pelos meus segredos, pelo meu corpo, pelo meu modo de agir, pela minha personalidade. Quando o fizeres, fá-lo porque gostas de mim.
Não me ames por pena, não te aproximes se quiseres partir, não lutes contra ti mesmo para estares comigo. Não te magoes nem brinques com o que sinto, não me fales para virares costas às minhas respostas, não me procures para me abandonares.
Ama-me pelo que sou, pelo que achas que tenho de bom, pelo que posso partilhar… não o faças pelo que os outros dizem de mim.
Ama-me pelo que de mim conheces, pelo olhar que te dedico, pelos poemas que te escrevo ou que escrevo por escrever e julgas que são teus.
Ama-me por amar, ama-me sem motivo, ama-me porque o queres fazer.
Mas não venhas ter comigo como um sacrificado em direcção à morte, não me abraces desejando ter outra pessoa em teus braços, não me beijes se não forem os meus lábios os que sentes. Não me tentes amar! Ama-me ou não, mas faças o que fizeres, não o faças pelo que eu sinto, não o faças por pena de mim, não me enganes mais.
Porque maior do que a dor de não me amares é a dor de saber que se vieres virás infeliz, ficarás infeliz e me culparás pela tua infelicidade.
Ama-me, sim! Ama-me porque quero muito que me ames mas, peço-to: ama-me só se o que sentires por mim for, de facto, amor!
Não me ames por pena, não te aproximes se quiseres partir, não lutes contra ti mesmo para estares comigo. Não te magoes nem brinques com o que sinto, não me fales para virares costas às minhas respostas, não me procures para me abandonares.
Ama-me pelo que sou, pelo que achas que tenho de bom, pelo que posso partilhar… não o faças pelo que os outros dizem de mim.
Ama-me pelo que de mim conheces, pelo olhar que te dedico, pelos poemas que te escrevo ou que escrevo por escrever e julgas que são teus.
Ama-me por amar, ama-me sem motivo, ama-me porque o queres fazer.
Mas não venhas ter comigo como um sacrificado em direcção à morte, não me abraces desejando ter outra pessoa em teus braços, não me beijes se não forem os meus lábios os que sentes. Não me tentes amar! Ama-me ou não, mas faças o que fizeres, não o faças pelo que eu sinto, não o faças por pena de mim, não me enganes mais.
Porque maior do que a dor de não me amares é a dor de saber que se vieres virás infeliz, ficarás infeliz e me culparás pela tua infelicidade.
Ama-me, sim! Ama-me porque quero muito que me ames mas, peço-to: ama-me só se o que sentires por mim for, de facto, amor!
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet