O sonho, a fé, a ilusão:
Bebeu-os de uma só vez.
De tanto cair no chão
Foi chão que um dia se fez…
Mesmo de rojo, sonhando,
Não abriu mão do querer:
Arrastou-se mas levando
O tanto que podia ser.
Ferida aberta ou cicatriz
Esse ir sem saber aonde,
Caminho que não se diz,
Questão que não se responde.
Por assim olhar, do chão,
O tanto que queria perto,
Cegou o seu coração,
Peito rasgado e aberto.
Sentiu o sono chegar
Nessa ilusão da tortura.
Sorriu sem acreditar,
Um sorriso que não dura…
Esqueceu-se de sentir
E nem sequer quer saber
Se fecha os olhos para dormir
Ou se os fecha p’ra morrer…
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet
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Acho que este foi um dos poemas mais complexos teus que já li,tive que reler para absorver mais,a escrita impecável,o sentimento que transborda,uma ideia de cansaço que castiga e inunda o peito,nem sei o que dizer,só elogiar :D
ResponderEliminarIncrível,querida,parabéns ^^
Beijinhos,Jenny ^.^