Surgiu do nada e aproximou-se sem que o temesse. Abriu os braços e envolveu-me num falso abraço ao qual respondi apaticamente.
Tinha um rosto pálido, asas negras, sorriso inexistente. Na mão trazia um punhal. Não hesitou em cravá-lo no meu peito... subitamente senti um gosto metálico nos meus lábios e vi-o arrancar-me o coração.
Não havia medo, não havia dor! Apenas um anjo das trevas levando consigo um coração palpitante, o meu coração!
Depois, sem proferir palavra, afastou-se de mim, deixando para trás um rasto de sangue e desapareceu, deixando-me ali, deitada sobre um manto branco de seda.
Não sentia nada... não havia dor, não havia sofrimento. O anjo levara tudo isso.
(Apenas dói o coração, apenas magoa essa capacidade de amar infinitamente quem não nos ama... e agora isso acabava de vez!)
Fiquei para trás, a morrer aos poucos! O anjo levara o meu coração, eu deixara que o levasse e não me arrependi jamais de o ter feito.
Deitada, sentindo a vida desvanecer-se e a alma abandonar-me, apenas conseguia pensar na vida que tinha vivido... era sempre assim: um anjo chegava, levava o meu coração e deixava-me só, com um enorme vazio dentro de mim, a morrer aos poucos, a deixar-me ir... sozinha, tão sozinha!
Então, conformada, fechei os olhos e adormeci!
(11Fevereiro2007)
Tinha um rosto pálido, asas negras, sorriso inexistente. Na mão trazia um punhal. Não hesitou em cravá-lo no meu peito... subitamente senti um gosto metálico nos meus lábios e vi-o arrancar-me o coração.
Não havia medo, não havia dor! Apenas um anjo das trevas levando consigo um coração palpitante, o meu coração!
Depois, sem proferir palavra, afastou-se de mim, deixando para trás um rasto de sangue e desapareceu, deixando-me ali, deitada sobre um manto branco de seda.
Não sentia nada... não havia dor, não havia sofrimento. O anjo levara tudo isso.
(Apenas dói o coração, apenas magoa essa capacidade de amar infinitamente quem não nos ama... e agora isso acabava de vez!)
Fiquei para trás, a morrer aos poucos! O anjo levara o meu coração, eu deixara que o levasse e não me arrependi jamais de o ter feito.
Deitada, sentindo a vida desvanecer-se e a alma abandonar-me, apenas conseguia pensar na vida que tinha vivido... era sempre assim: um anjo chegava, levava o meu coração e deixava-me só, com um enorme vazio dentro de mim, a morrer aos poucos, a deixar-me ir... sozinha, tão sozinha!
Então, conformada, fechei os olhos e adormeci!
(11Fevereiro2007)
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet
Axei o teu texto muito giro. =)
ResponderEliminarMas triste.
Tens de erguer a cabeça e olhar para a frente, tentar ser feliz.
Recupera o coração.
E não estás sozinha. :D
Gosto de ti filha doida.
eu ia atrás dele e dizia "atao como e k é? isto chega-se aqui e tira-se os orgãos ás pessoas?" ou então dava-lhe um pontapé num certo sítio, ou as duas coisas.
ResponderEliminarAgora a sério, não te podes ir abaixo. Sei k tenho a sensibilidade de um elefante numa joja de cristais, mas tm tou aki pa ti como o pessoal todo. N gosto de te ouvir falar assim :(
Ja agora o texto ta bue lindo ^^
O texto está lindo...
ResponderEliminarNão desesperes pois um dia tudo se ira' recompor, e até lá sabes que tens os teus amigos aqui para ti. Adrt mana =)
e eu gosto dos teus textos =D
ResponderEliminar....mx um outro anjo...um anjo branco i liiindo...trouxe o coraxao de volta i fex a jovem mais felix k nunca...i a vida nunca mais lhe deixou de sorrir...:) axim gostu mais da historia...i keru k seja este o final...beijiiinhox adowoootxi**********************************************
ResponderEliminaro teu texto ta mt nice ^^ mas se isso eh sobre ti .. parte pa outra a vida eh muito curta pa perdermos tempo com kem n vale a pena :) e dps knd te apercebes ja eh tarde e o tempo ja passou :) nao eh assim tao dificil kuanto parece eh so nos kerermos de verdade :)
ResponderEliminarbeijinhos :D e ve se segues o conselho ;)
Talvez o anjo fosse o mais comum dos mortais. Como qualquer mortal pode ser conhecido, lembrado... esquecido não direi, já sabes, mas guardado num baú bem lá no fundo do teu coração. Será uma memória, esse anjo; uma lembrança, esse mortal.
ResponderEliminarComo já te disse: passado é isso mesmo. Passado é o que não volta e o que, apesar de tudo, permanece em ti. Relembra. Não vivas em memórias.
Vive, segue. Sê feliz de uma outra maneira.
Bjs***