Este é um pedido e uma oração. Um pedido que de tantas vezes dito está gasto e uma oração que sei que jamais será ouvida.
Mas este é mais um pedido e mais uma oração. Igual a tantas outras orações e a tantos outros pedidos. Iguais como tantas coisas o são… Iguais com a diferença nítida de nada se repetir realmente nesta vida.
Não sei o que fizeste! Não te entendo porque estás em mim e bates levemente sem que realmente proves que estou viva. E, quando rezo baixinho sem saber para quê, tu mantens-te mudo como se tivesses descoberto a arte de bater imperceptivelmente quando mais preciso de ti.
E então, por entre as minhas palavras fúteis lançadas ao vento, eu sussurro para que apenas tu o ouças “hei… é amor!” e tu bates mais forte como se apenas esse pensamento te desse força.
Saberás por acaso, nesse teu bater, o quanto me dói dizer essas palavras? Não acho que saibas! Não acho que entendas os pedidos que ninguém satisfaz ou as orações que ninguém ouve. Acho que moras em mim sem compreenderes sequer qual foi o furacão que passou na nossa vida e me fez desistir de tentar curar-te.
E, se entendesses, sei que baterias debilmente, tal como o fazes agora sem saberes bem porquê.
E dizes que a culpa é minha. Culpas-me de erros que não conheces e fazes com que o meu rosto se inunde dos mais tristes sentimentos.
Se pudesses ver, meu coração, se pudesses ver com toda essa tua inocência o mesmo que os meus olhos vêm dia após dia, saberias porque te digo que é amor ainda que essas palavras me magoem mais do que tudo o que os meus olhos veêm.
Mas tu não sabes e hoje é a ti que peço para não vacilares. Hoje a oração é para ti. Hoje apenas quero que nesse teu leve e compassado bater compreendas que esta vida é um labirinto cuja saída jamais será achada.
E esta oração, igual a todas as outras, é diferente porque, hoje, quero que tu sejas forte, quero que tu ouças e quero que sejas tu a acalmar os meus medos e as minhas ilusões dizendo “hei… é amor”.
Hoje quero que tomes conta de mim com o mesmo cuidado com o qual tomo conta de ti. Hoje quero que digas aos meus lábios que não sintam falta de outros lábios e às minhas mãos que não sintam falta de outras mãos, do mesmo modo que eu sempre te disse que o amor jamais te abandonaria.
Este é um pedido e uma oração. É um pedido que começa com “era uma vez uma menina” e que não tem fim.
Dorme e acorda, coração. Respira fundo. Encontra-te em ti próprio. Porque hão-de te atirar pedras. Porque hão-de te dizer mentiras. Porque hão-de te criticar. Mas escuta esta oração que hoje me vejo proferir: eu tomarei sempre conta de ti e, se tomares também conta de mim, então nada nem ninguém poderá derrubar o que construímos. Conformados com a ironia da vida, a única coisa que nos hão-de poder dizer é “hei… é amor!”. E tu baterás mais forte. E eu sorrirei. E haverá uma espécie de tranquilidade na nossa dor. Não mais estaremos sozinhos. Eu tenho-te a ti e tu tens-me a mim e nós os dois teremos sempre este pedido e esta oração.
Mas este é mais um pedido e mais uma oração. Igual a tantas outras orações e a tantos outros pedidos. Iguais como tantas coisas o são… Iguais com a diferença nítida de nada se repetir realmente nesta vida.
Não sei o que fizeste! Não te entendo porque estás em mim e bates levemente sem que realmente proves que estou viva. E, quando rezo baixinho sem saber para quê, tu mantens-te mudo como se tivesses descoberto a arte de bater imperceptivelmente quando mais preciso de ti.
E então, por entre as minhas palavras fúteis lançadas ao vento, eu sussurro para que apenas tu o ouças “hei… é amor!” e tu bates mais forte como se apenas esse pensamento te desse força.
Saberás por acaso, nesse teu bater, o quanto me dói dizer essas palavras? Não acho que saibas! Não acho que entendas os pedidos que ninguém satisfaz ou as orações que ninguém ouve. Acho que moras em mim sem compreenderes sequer qual foi o furacão que passou na nossa vida e me fez desistir de tentar curar-te.
E, se entendesses, sei que baterias debilmente, tal como o fazes agora sem saberes bem porquê.
E dizes que a culpa é minha. Culpas-me de erros que não conheces e fazes com que o meu rosto se inunde dos mais tristes sentimentos.
Se pudesses ver, meu coração, se pudesses ver com toda essa tua inocência o mesmo que os meus olhos vêm dia após dia, saberias porque te digo que é amor ainda que essas palavras me magoem mais do que tudo o que os meus olhos veêm.
Mas tu não sabes e hoje é a ti que peço para não vacilares. Hoje a oração é para ti. Hoje apenas quero que nesse teu leve e compassado bater compreendas que esta vida é um labirinto cuja saída jamais será achada.
E esta oração, igual a todas as outras, é diferente porque, hoje, quero que tu sejas forte, quero que tu ouças e quero que sejas tu a acalmar os meus medos e as minhas ilusões dizendo “hei… é amor”.
Hoje quero que tomes conta de mim com o mesmo cuidado com o qual tomo conta de ti. Hoje quero que digas aos meus lábios que não sintam falta de outros lábios e às minhas mãos que não sintam falta de outras mãos, do mesmo modo que eu sempre te disse que o amor jamais te abandonaria.
Este é um pedido e uma oração. É um pedido que começa com “era uma vez uma menina” e que não tem fim.
Dorme e acorda, coração. Respira fundo. Encontra-te em ti próprio. Porque hão-de te atirar pedras. Porque hão-de te dizer mentiras. Porque hão-de te criticar. Mas escuta esta oração que hoje me vejo proferir: eu tomarei sempre conta de ti e, se tomares também conta de mim, então nada nem ninguém poderá derrubar o que construímos. Conformados com a ironia da vida, a única coisa que nos hão-de poder dizer é “hei… é amor!”. E tu baterás mais forte. E eu sorrirei. E haverá uma espécie de tranquilidade na nossa dor. Não mais estaremos sozinhos. Eu tenho-te a ti e tu tens-me a mim e nós os dois teremos sempre este pedido e esta oração.
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet
Sabes, Marina, há alturas na vida em que tudo se torna relativo. E, então, nós temos que deixar de fazer orações por nós para rezar pelos outros. Porque há alturas em que percebemos realmente que nós não somos nada. Nós não somos mesmo nada e, de um momento para o outro, embarcamos numa viagem sem regresso.
ResponderEliminarÉ por isso que devemos aproveitar todos os instantes que tenhamos com quem vale a pena, com quem nos faça sorrir. Às vezes é tão pouco tempo... Mas acho que o importante é ir a saber que voltavamos se pudessemos...
um abraço
Marta Eusébio Barbosa
Como a Marta disse, e bem, aproveitar todos os instantes com quem vale a pena! Não sei se valho muito a pena, mas estou a precisar de muitos instantes contigo :D
ResponderEliminarE sei que te faço rir, por isso, já não é mau de todo:D
Preserva o teu coração, porque já vais danificar o fígado comigo! :D :D
Tenho saudades...
Gosto-te bué ;)