Gostava que aceitasses um bocadinho da minha alma porque o meu coração não me pertence e não tenho mais nada que possa dar-te.
Gostava que a aceitasses e a guardasses no bolso, juntamente com as memórias que atabalhoadamente fechaste, querendo esquecer e julgando ser possível fazê-lo.
Por entre as sombras do olvido, nos vales tenebrosos do silêncio, dou por mim a pensar. Penso que gostava que soubesses que a minha vida está vazia desde que não fazes parte dela e que aquele pedacinho da minha alma, o mesmo que queria dar-te, vagueia por aí, à espera que o encontres e o guardes no bolso.
Desejo que, cada vez que penso em ti, o sintas na pele e isso te faça feliz. Pouco me importa se essa felicidade vem de uma espécie de amor ou de um desejo de vingança. Porque, se te sentisses feliz cada vez que penso em ti, sentir-te-ias feliz a tempo inteiro. E que doce vingança seria ser triste sabendo-te feliz!
Não vou dizer que a tua felicidade seria o bastante para me tornar igualmente feliz mas não tenho medo de afirmar que ela me faria ser menos triste.
Por tudo isto, gostava que aceitasses um bocadinho da minha alma e a guardasses. Quem me dera poder dar-te também o meu coração e a minha vida…
Porque, estupidamente, não tenho medo de sofrer e isso faz-me feliz. Não precisei de fugir de ti nem de te evitar. Não precisei de falsos moralismos! Então, em vez de amar-te, pude viver-te. E se pudesses aceitar aquele pedacinho da minha alma, saberias que nem toda a felicidade do mundo seria melhor do que chegar ao momento em que te quis dar a minha alma, sabendo que o coração já tinha sido quebrado e esquecido no fundo de uma gaveta.
Marina Ferraz
Gostava que a aceitasses e a guardasses no bolso, juntamente com as memórias que atabalhoadamente fechaste, querendo esquecer e julgando ser possível fazê-lo.
Por entre as sombras do olvido, nos vales tenebrosos do silêncio, dou por mim a pensar. Penso que gostava que soubesses que a minha vida está vazia desde que não fazes parte dela e que aquele pedacinho da minha alma, o mesmo que queria dar-te, vagueia por aí, à espera que o encontres e o guardes no bolso.
Desejo que, cada vez que penso em ti, o sintas na pele e isso te faça feliz. Pouco me importa se essa felicidade vem de uma espécie de amor ou de um desejo de vingança. Porque, se te sentisses feliz cada vez que penso em ti, sentir-te-ias feliz a tempo inteiro. E que doce vingança seria ser triste sabendo-te feliz!
Não vou dizer que a tua felicidade seria o bastante para me tornar igualmente feliz mas não tenho medo de afirmar que ela me faria ser menos triste.
Por tudo isto, gostava que aceitasses um bocadinho da minha alma e a guardasses. Quem me dera poder dar-te também o meu coração e a minha vida…
Porque, estupidamente, não tenho medo de sofrer e isso faz-me feliz. Não precisei de fugir de ti nem de te evitar. Não precisei de falsos moralismos! Então, em vez de amar-te, pude viver-te. E se pudesses aceitar aquele pedacinho da minha alma, saberias que nem toda a felicidade do mundo seria melhor do que chegar ao momento em que te quis dar a minha alma, sabendo que o coração já tinha sido quebrado e esquecido no fundo de uma gaveta.
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet
embora ja nao leia nada teu ha algum tempo, posso dizer-t k continuas a impressionar-m; escreves duma maneira inigualavel e mtas pessoas nao percebem isso.
ResponderEliminaro teu coraçao pertence a kem o kiseres dar; ninguem é dono dakilo k é nosso (por isso é k é nosso, nao?)
bjo, Rui
sim, escreves bem, mas devias arranjar uma vida em vez de andares a rastejar por quem não te quer. um dia pode ser que alguém goste de ti, mas enquanto te andares a oferecer, ninguém te vai dar valor e só te vão ver como uma deprimida infeliz incapaz de arranjar um namorado!
ResponderEliminarÉ de louvar o discernimento que transparece na inicial observação de que a autora do blog escreve bem. É um facto. Peço desculpa se não sou muito explicita nas palavras, mas não consigo ser muito básica, ao contrário de certas e determinadas criaturas que andam por aí a servir de apêndices, parasitas e inúteis.
ResponderEliminarÉ também impressionante que as pessoas compreendam tudo o que as outras vivem e mostrem realmente que também já viveram todas as catástrofes, cataclismos e histórinhas de cordel possíveis e imaginárias. Acredito que o(a) autor(a) deste triste comentário - e sim, triste porque nem sequer tem a coragem de assinar - seja um ser ignóbil, tristemente habituado a ser tal como define a autora do blog.
Se antes me chocava, agora deixa-me irritada.
Oh amiga (sim, porque comentário deste género só de uma histérica), ganha juízo e vida própria, porque é mesmo deplorável atribuíres as tuas características aos outros. Olha quanto aquilo do namorado, é pena que estejas a acreditar num erro também ele triste... Informa-te melhor, antes de te conformares com restos.
Sim, eu sei que estou a ceder a esta estúpida estupidez de comentários parvos, mas isto irrita-me mesmo.
Que me desculpem as pessoas que vêm aqui à procura de bons textos.
Marta