só.
uma palavra que já é um poema
porque ninguém o ouve
e um banco de jardim que é sepultura,
onde me recosto na morte
sem ninguém se importar.
a solidão tem muitas formas.
hoje, é uma pomba que abre as asas
e recusa um grão de milho.
ontem, era a casa cheia
de sossegos insuportáveis
e sombras no cair do sol.
só.
uma palavra que já é um poema.
não rima mas ecoa, e é feita de silêncio.
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet
pintor
ResponderEliminarSÓ?
ResponderEliminarEcoou e reflectiu,
eis que aqui estou no banco em frente!
... ... ...
Contemplo o contra luz
que define a silhueta frágil.
Lentamente vai ganhando forma
e revela a imensidão de desejos.
... ... ...
Agora o sol derrama o seu óleo
sobre dois corpos ávidos de partilha
de cor e sinfonia!
A palavra só, realmente é uma palavra que marca...
ResponderEliminarninguém deveria estar só
"Só" quero estar contigo...
ResponderEliminarLindo, duas letras que formam uma palavra e que dá origem a um texto.
Parabéns :-)