Para a minha avó e para a minha mãe
Carregaste a minha mãe no ventre
E, por legado, ela carregou-me a mim:
O início de uma história permanente,
Que se vinca em toda a gente
E que nunca tem um fim.
Carregámos, juntas, a amargura
Todas, três, segurando a imensidão
Na fraqueza, fui-me sentindo segura
No viver dessa ternura
Que sempre foi o meu chão.
Carregaste a minha mãe contigo
Por sorte, ela ensinou-me a amar.
No centro desse legado antigo,
Em cada conselho amigo
Eu aprendi a sonhar…
Carregaste em ti a minha mãe
Eis uma história sem fim
Um legado que hoje conheço bem
E que tento honrar também
Carregando-vos em mim…
Marina Ferraz
*Imagem retirada da Internet
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